quarta-feira, 3 de maio de 2023

Drogas inalantes : entenda como ela é prejudicial a saúde

Cada vez mais o uso de substâncias psicoativas entre os jovens vêm aumentando. A utilização de drogas em festas e reuniões entre grupos de amigos é uma realidade difícil de ser controlada.

Além das diversas implicações na saúde e no bem estar social, laboral, físico e mental dos sujeitos, a dependência nessas substâncias representa um grande problema de saúde pública.

As drogas inalantes é um dos tipos de substâncias ilícitas mais consumidas entre os jovens e pré-adolescentes. Logo, é de extrema importância o debate sobre os efeitos negativos que ela provoca no organismo, as diferentes formas de tratamento e os principais sintomas da dependência.

Drogas Inalantes

O que são as drogas inalantes?

As drogas inalantes são substâncias consumidas na forma volátil e que possuem alta toxicidade para o organismo. Os efeitos causados por essas substâncias podem provocar diferentes reações orgânicas e psíquicas no sujeito, mas de modo geral, elas têm grande potencial depressor das funções do sistema nervoso. 

Os inalantes costumam ser a primeira droga usada na adolescência, perdendo apenas para o álcool e o tabaco e isto acontece, principalmente, pelo seu baixo custo. 

Principais drogas inalantes

Grande parte das drogas inalantes não foram produzidas para serem consumidas como entorpecentes. Produtos de uso domiciliar e matérias-primas para a produção industrial são os principais compostos utilizados pelas pessoas que as consomem.

Os principais tipos são: éter, gasolina, cola de sapato, produtos de limpeza, lança-perfume e tintas. É possível dividir os inalantes em subtipos com características específicas, são eles: gases, solventes voláteis, aerossóis, e nitritos. 

O loló é o tipo de droga inalante mais utilizada nos grandes centros urbanos e é composto pela mistura de diferentes substâncias químicas, como o álcool, o éter e, até mesmo, gasolina. Ele costuma ser consumido abertamente em festas e reuniões de jovens pelo seu fácil acesso e preço baixo.

Efeitos das drogas inalantes

Os efeitos provocados pelas drogas inalantes podem variar dependendo do tipo e da quantidade da substância que foi consumida. Normalmente, podem ser observadas alterações comportamentais, com a presença de humor eufórico, que após o efeito inicial é seguido por rebaixamento no nível da consciência e lentificação psicomotora.

Drogas Inalantes

Como os inalantes agem no organismo?

O uso de drogas inalantes pode provocar uma série de modificações no organismo e no cérebro das dependentes. Até agora a ciência não conseguiu identificar um único neurotransmissor que esteja associado às alterações provocadas por essas substâncias. 

O sujeito pode apresentar perturbações de sensopercepção com a presença de alucinações e percepções delirantes, perda da noção de tempo e espaço, ter prejuízos nas diversas funções cognitivas e psicomotoras, além de cansaço, confusão mental e diminuição da força física.

Como uma pessoa se torna dependente do uso de inalantes?

A dependência vai se manifestar quando a pessoa que consome as drogas inalantes passa a utilizar quantidades cada vez maiores da substância, processo conhecido como tolerância. Quanto mais tolerante aos efeitos da droga, mais o dependente vai necessitar aumentar a quantidade de inalante consumido.

Ter um ambiente que estimula e facilita o acesso ao uso de inalantes é uma das coisas que ajuda a elevar a chance do sujeito se tornar dependente. Além disso, fatores genéticos e psicológicos também podem contribuir para esse quadro.

Fatores de risco do uso dos inalantes

Por possuírem alta toxicidade, o uso dos inalantes pode trazer diferentes riscos para a saúde e o bem estar dos pacientes. A quantidade ingerida, o organismo da pessoa que consome e a composição específica da droga vão aumentar ou diminuir os riscos associados ao uso.

A morte de neurônios, levando a danos nas funções cognitivas, danos em alguns órgãos que ficam mais expostos aos efeitos da inalação das substâncias, problemas cardíacos e respiratórios são alguns dos riscos decorrentes do uso de drogas inalantes.

Os inalantes podem causar overdose?

A overdose provocada pelo uso de inalantes acontece quando a quantidade de droga consumida é muito grande e o espaço de tempo curto demais para que o corpo consiga se restabelecer e processar todas as substâncias que foram inaladas.

A overdose pode acabar levando a quadros orgânicos sérios como o rebaixamento de nível de consciência, estado de coma, convulsões e a morte. Nesses casos é muito importante que alguém esteja por perto para chamar a emergência e prestar o atendimento necessário o mais rápido possível.

Drogas inalantes

Sintomas da dependência em drogas inalantes

As alterações comportamentais são os primeiros sintomas que se manifestam nos casos de dependência. O sujeito passa a viver em função de usar a droga e sofre processos de isolamento, perda da qualidade de vida, abandona as atividades laborais e acadêmicas.

As alterações de humor com episódios depressivos, eufóricos ou disfóricos que costumam acontecer vão variar de acordo com o tipo de substância que foi consumida e a quantidade. 

Alguns sintomas orgânicos também podem surgir como problemas respiratórios e tontura. Além disso, as alterações de juízo de realidade estão presentes em muitos casos, com a manifestação de delírios com conteúdos variados.

Tratamento da dependência em inalantes

As intervenções multiprofissionais são essenciais, tendo em vista que olham o paciente em sua dimensão biopsicossocial. Psicólogas, psiquiatras, enfermeiras, assistentes sociais e demais profissionais da saúde são os principais agentes que auxiliam no processo de reabilitação.

A psicoterapia associada ao uso de medicamentos para o controle da ansiedade e dos sintomas da abstinência configuram o tipo de intervenção mais utilizada.

Além disso, a realização de atividades complementares que promovam o bem estar físico e mental dos pacientes, como a prática de exercícios físicos, boa alimentação e ser um sujeito socialmente ativo na sociedade são atitudes que contribuem no tratamento da dependência em drogas inalantes.

Conclusão

Como vimos, o uso das drogas inalantes deve ser evitado, tendo em vista todos os malefícios que essas substâncias causam no corpo, no organismo e nas relações que o sujeito estabelece.

O grande sofrimento provocado pela dependência em inalantes afeta não apenas a pessoa que a utiliza, mas também toda uma rede formada por familiares, amigos e cuidadores.

A internação é uma das opções recomendadas para o tratamento e o Grupo Recanto possui uma estrutura completa, formada por profissionais de diversas áreas que trabalham em conjunto para melhorar a qualidade de vida e a estabilização do quadro de cada paciente.



quinta-feira, 20 de abril de 2023

Cleptomania : como funciona a compulsão por roubos

Perante a sociedade e a lei, o ato de furtar ou roubar uma pessoa ou instituição é considerado um crime, sendo visto como uma falha moral das pessoas que o cometem. Segundo o código penal brasileiro, a pena para esses atos vai depender da gravidade do caso.

Diversos fatores podem levar o sujeito a roubar um objeto que pertence ao outro. Países como o Brasil, por exemplo, enfrentam dificuldades para conseguir dar conta da insegurança e violência, principalmente, nos grandes centros urbanos.

Uma das alterações comportamentais que podem lavar a manifestação de roubos e furtos é a cleptomania. Esse tipo de comportamento é visto com maus olhos, o que acaba abrindo espaço para julgamentos e dificultando a compreensão da natureza compulsiva dessa conduta.

O que é cleptomania?

Também conhecida como roubo patológico, a cleptomania faz parte dos tipos de alterações de impulsos e atos compulsivos, ou seja, o paciente sente uma necessidade incontrolável de roubar ou furtar objetos de outras pessoas. 

Mesmo não possuindo nenhuma necessidade financeira e independente do valor do objeto que será furtado, a pessoa que convive com a cleptomania pode passar por experiência de extrema ansiedade e angústia caso não realize a ação.

O shoplifting é um tipo de cleptomania, caracterizado pela prática de pequenos furtos em lojas de departamento e supermercados. Esse  tipo de alteração comportamental ficou muito conhecido com o caso da atriz americana Winona Ryder, que foi flagrada roubando uma loja de grife no ano de 2001. 

Principais sintomas

O indivíduo com cleptomania apresenta alguns sintomas que devem ser observados para que a busca por ajuda aconteça da forma mais rápida possível. A presença de pequenos roubos e furtos, sentimentos de angústia, culpa e medo relacionados com esses atos e a incapacidade de controlar os comportamentos desviantes, são sinais que podem se manifestar.

Mesmo não querendo furtar, o sujeito sente uma grande sensação de prazer logo após a ação. Esse estado de bem estar é passageiro e seguido por uma forte sensação de remorso e receio de ser descoberto.

O que leva ao desenvolvimento da cleptomania?

Estudos ainda não conseguiram definir o que causa a cleptomania, contudo, acredita-se que aspectos relacionados com o funcionamento cerebral podem ser o principal fator associado ao desenvolvimento deste quadro psíquico. 

A cleptomania pode estar relacionada com a liberação dopaminérgica. Algumas hipóteses apontam para uma possível ligação entre  a necessidade de sentir o prazer proporcionado pela liberação da dopamina e a euforia sentida pela realização do roubo.

Qual é o perfil do cleptomaníaco?

O cleptomaníaco é aquele sujeito que não planeja os atos que vai cometer. Seu prazer não é a ação de causar sofrimento e tomar os objetos do outro, na verdade, após a sensação inicial de satisfação e prazer o sujeito manifesta uma grande culpa e medo de represálias. 

Os cleptomaníacos não roubam em grupo e não costumam furtar parentes próximos e amigos íntimos. É mais comum que os atos sejam cometidos em lugares abertos e com movimento de pessoas, além disso, os comportamentos cleptomaníacos normalmente começam a se manifestar na adolescência.

Fatores associados a cleptomania

O principal fator associado a cleptomania é o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), uma vez que, essas duas alterações possuem mecanismos semelhantes na ativação de neurotransmissores.

Além disso, alterações de humor como a depressão também pode ter algum nível de influência na manifestação de quadros cleptomaníacos. Alguns estudos também apontam a influência dos transtornos de personalidade.

Estratégias para lidar com a cleptomania

O paciente que convive com a cleptomania, tem que aprender a manejar algumas estratégias que são importantes para o controle dos impulsos. Esse tipo de intervenção pode ser realizado em conjunto com o psicólogo ou psiquiatra que acompanha o caso.

O uso de técnicas de diminuição da ansiedade, como o controle da respiração, a realização de yoga e atividades físicas que promovam a diminuição do estresse, podem ajudar no momento mais tenso que ocorre antes da realização do furto. 

Focar a atenção em atividades que demandam um esforço maior, exercitando a prática de canalizar o desejo por cometer os roubos em tarefas e ações diferentes, pode ser uma estratégia efetiva quando bem aplicada. 

Entender as situações em que a vontade de furtar é maior pode ajudar no controle dos impulsos, além disso, a consciência sobre os mecanismos que ajudam a manifestar a ação pode ser uma boa estratégia para evitar a realização do ato.

Como a família deve lidar com o cleptomaníaco?

A família tem um papel importante na vida do sujeito que convive com a cleptomania. É essencial que as pessoas próximas tenham uma postura livre de julgamentos e entendam que os roubos e furtos não são cometidos de modo planejado ou carregados de maldade.

Buscar informações sobre os sintomas, as estratégias de enfrentamento e os sentimentos que o paciente com cleptomania pode apresentar é um fator que ajuda no convívio diário. 

Ter um ambiente acolhedor que forneça o suporte necessário durante o tratamento, pode fazer grande diferença na evolução do paciente, possibilitando uma adesão maior às estratégias de controle e superação.

A Cleptomania tem cura?

A cleptomania é considerada um transtorno crônico e, por isso, não podemos falar em cura. Contudo, as estratégias de tratamento podem ser muito efetivas no controle dos impulsos.

Neste tipo de alteração mental e comportamental, é necessário colocarmos em primeiro lugar a melhora na qualidade de vida do paciente, o ajudando a retornar às atividades diárias, nos casos em que ocorrem repercussões nessa esfera.

Tratamentos para cleptomania

Diversos tratamentos podem ser utilizados no enfrentamento da cleptomania. A psicoterapia, por exemplo, pode ajudar no manejo dos sintomas. A principal abordagem utilizada é a terapia cognitivo-comportamental e as técnicas de psicoeducação utilizadas por essa linha da psicologia trazem grandes benefícios para os pacientes.

Intervenções farmacológicas também podem ser utilizadas. Os principais medicamentos recomendados são: o lítio, alguns opióides e os antiepilépticos.

Apoio profissional

Escolher ou não o profissional adequado pode levar ao sucesso ou a pouca eficácia do processo de tratamento. A recomendação é buscar intervenções de psicólogos e psiquiatras, estes profissionais são os mais qualificados para cuidar da cleptomania.

É necessário levar o quadro a sério, entendendo que o mesmo não diz respeito a uma falha ética, mas a um problema de ordem mental e impulsiva. Só assim a busca pelo profissional vai fazer sentido para o tratamento.

Conclusão

Como vimos, a cleptomania vai muito além da prática de roubos e furtos. Na verdade, este transtorno pode dominar a vida e as ações do sujeito, trazendo sérias implicações em seu convívio social.

Saber que não está presente apenas durante o processo de tratamento é muito importante para o paciente, pois, fornece o apoio necessário para enfrentar os estigmas que surgem em decorrência do quadro.

Ficar atento aos sintomas da cleptomania é uma boa maneira de minimizar o sofrimento que será vivenciado pelo sujeito. Deste modo, a busca pelo tratamento adequado pode ocorrer mais rapidamente.  

Nesse sentido, debater sobre a cleptomania é uma atitude importante em decorrência das construções sociais que são realizadas com relação a esse transtorno. Desfazer ideias preconcebidas e abrir possibilidades de enfrentamento conjunto desse tipo de alteração mental, pode contribuir para o processo de cuidado dos pacientes.




quarta-feira, 5 de abril de 2023

Doenças Causadas pelas Drogas

Já se perguntou sobre os impactos negativos das drogas na saúde humana? Este artigo irá examinar os efeitos das drogas lícitas e ilícitas sobre o corpo, bem como discutir as Doenças Causadas pelas Drogas mais comuns relacionadas ao seu consumo. O uso de drogas é realmente tão prejudicial quanto parece? Descubra ao continuar a ler! […]

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quinta-feira, 23 de março de 2023

Cocaína Preta: Por que a mais perigosa?

A cocaína é uma substância muito conhecida pelo público. Grande parte da população conhece os efeitos nocivos que essa droga provoca no organismo e no comportamento das pessoas que a consomem. 

Contudo, pouca gente tem conhecimento sobre as variantes da cocaína que vêm sendo distribuídas pelo mundo. Essas substâncias são modificadas para dificultar o trabalho da polícia durante a apreensão de substâncias psicoativas nas ações promovidas para o combate ao tráfico de drogas. 

A cocaína preta é considerada o tipo de entorpecente mais potente e prejudicial para a saúde do sujeito. É importante entendermos melhor o que é, os efeitos, como surgiu e os tratamentos disponíveis para lidar com a dependência nessa droga.

Cocaína Preta

O que é a cocaína preta?

A cocaína preta ou negra é uma variação da droga tradicional derivada da folha de coca. Ela apresenta essa coloração em decorrência da mistura de outras substâncias na composição da pasta base pura. 

São utilizados zinco,  carvão e grafite para disfarçar as características da cocaína. A mistura dessas substâncias provoca a modificação do cheiro e da coloração da coca, além de conseguir camuflar a identificação da substância durante o narcoteste.

A cocaína preta é considerada mais potente e prejudicial à saúde das pessoas que a consomem.  Seu potencial para causar dependência é muito maior do que aquele que é encontrado na forma tradicional da droga.

Como surgiu?

Essa substância foi desenvolvida na Colômbia, nos anos de 1980. O responsável pela criação da droga foi o cartel de Cáli, que era uma organização que funcionava para a distribuição de drogas.

Os irmãos Gilberto e Miguel Rodríguez Orejuela comandavam esse cartel e controlavam a grande maioria  das exportações de cocaína da Colômbia para a América do Norte.

Eles viram a necessidade de modificar a cocaína para facilitar o processo de exportação da substância entre os países. Dificultando a vida dos policiais e cães farejadores. 

A cocaína preta causa dependência?

A dependência é  definida pelo uso compulsivo de uma substância, onde o sujeito não consegue parar de consumir e passa a ter repercussões nas diferentes esferas da vida em decorrência do uso prolongado e irrestrito.

A cocaína preta tem grande potencial de causar dependência, ou seja, por ser mais potente do que os outros tipos da droga. Essa substância provoca modificações intensas no organismo, como sensações de euforia e prazer,  levando o sujeito a fazer o uso de modo recorrente.

Quais são os danos causados pelo uso da cocaína preta?

A cocaína preta apresenta os mesmos efeitos negativos que estão presentes na pasta base pura da droga. São eles: disfunções sexuais, danos cognitivos, alterações no funcionamento de alguns órgãos vitais, alterações na sensopercepção e transtornos alimentares e modificações nutricionais.

Vale ressaltar que esses sintomas são ainda mais intensos com o uso da coca preta. Tendo em vista que, essa variante tem efeitos mais prejudiciais à saúde dos sujeitos que a consomem.

Como é a abstinência da cocaína preta?

A abstinência é caracterizada como a ação de parar com o consumo de uma determinada substância. Essa atitude produz uma série de repercussões na vida da pessoa. As manifestações provocadas pela síndrome de dependência da cocaína possuem sintomas como tremores, alterações de humor – como depressão, ideias de suicídio, agitação psicomotora, incapacidade de sentir prazer, além de alterações sensoperceptivas.  

Muitas vezes durante o período de abstinência surge a necessidade de realizar o internamento do sujeito. O que possibilita uma melhor adesão ao tratamento e buscando evitar recaídas que são muito comuns nessa fase.

Sinais de alerta

É muito importante ficar atento às mudanças comportamentais que surgem em sujeitos dependentes da cocaína preta. O isolamento social é uma das primeiras alterações que podem ser observadas, fazendo com que o sujeito tenha toda a sua vida voltada para o consumo da droga.

Além disso, é muito comum que o sujeito deixe de lado suas atividades laborais, largando o emprego e passando o tempo em função do consumo da substância. 

As dificuldades financeiras também podem ocorrer. Uma vez sem emprego, o sujeito tem dificuldades para conseguir dinheiro para custear o uso da droga, isso pode levar a prática de roubos, causando problemas com a lei.

Indicação profissional

A busca pelo profissional mais adequado para cuidar de pacientes dependentes químicos é extremamente importante para que as pessoas tenham as melhores opções de tratamento possíveis.

Psicólogos e psiquiatras são os principais profissionais indicados, porém, é muito importante uma abordagem multidisciplinar que olhe para as diferentes dimensões do sujeito, ou seja, a abordagem biopsicossocial é essencial para a melhora do quadro de dependência.

Quais as doenças que a cocaína preta pode causar?

O uso da cocaína preta pode provocar doenças em diferentes regiões do corpo do sujeito. A saúde bucal, por exemplo, é muito prejudicada pelo consumo dessa substância, podendo levar ao desgaste do esmalte dental. 

O uso da droga pelas vias nasais também pode levar ao aparecimento de uma espécie de buraco no tecido presente nas narinas e isso traz sérias complicações à saúde do paciente. 

Os problemas pulmonares também podem surgir com o consumo da cocaína preta com a presença de insuficiência respiratória causada pela ingestão do pó. 

Os problemas de coração trazem grandes preocupações para os médicos que se dedicam ao estudo da dependência química. Uma vez que, o consumo da cocaína preta provoca o estreitamento das artérias, aumenta a chance de infartos.

Qual a importância do apoio familiar?

Durante o tratamento o paciente precisa ter uma rede de apoio bem estruturada para conseguir se manter motivado e afastado do consumo da droga. A presença de um ambiente acolhedor é essencial para a adesão ao tratamento. 

Um ambiente livre de julgamentos, saudável e que tenha sabedoria para entender que as dificuldades vão surgir, mas que podem ser contornadas. Isso torna o sujeito mais forte mentalmente para dar prosseguimento às estratégias de reabilitação. 

Algumas dicas podem ser eficazes para melhorar o relacionamento entre o dependente químico e a família. Entre elas: a busca por informações sobre a doença da adicção, buscar o auxílio de grupos de apoio é essencial no processo de enfrentamento da dependência, tanto para o adicto, quanto para a família. 

Falar abertamente sobre os sentimentos que podem causar angústia e ansiedade ajuda a melhorar a confiança entre as pessoas. Essa postura deve ser utilizada com os profissionais de saúde que estão envolvidos no processo de tratamento. Mas a família também deve ter uma confiança mútua para a manutenção de um bom relacionamento.

Tratamentos para a dependência em cocaína preta

A combinação de estratégias de tratamento é o tipo de intervenção mais indicada nos quadros de dependência na cocaína preta.  A psicoterapia de abordagem cognitivo comportamental ainda é a mais indicada nesses casos. Vale ressaltar que todas as abordagens da psicologia podem ser utilizadas, trazendo contribuições diferentes para cada paciente. 

Como ainda não existam medicamentos específicos para o tratamento da dependência, os ansiolíticos e os antidepressivos são as opções utilizadas para o controle dos sintomas associados à adicção, como a ansiedade e a depressão.  

As mudanças nos hábitos de vida com a realização de atividades físicas e de lazer, uma dieta equilibrada e a prática de meditação e yoga, são alternativas que dão suporte ao tratamento, aumentando a chance de recuperação.

Conclusão

Como vimos, o uso da cocaína preta traz uma série de repercussões para a vida do adicto. O uso dessa substância é ainda mais prejudicial do que a pasta base utilizada na produção da versão tradicionalmente conhecida.

Nesse contexto, conhecer um pouco da história e dos efeitos dessa droga no organismo humano é essencial para que as pessoas tenham consciência e entendam os malefícios sentidos pelo corpo durante o consumo dessa substância.

Os impactos na vida de todos que estão à volta do dependente e a maneira como isso gera um grande sofrimento, são temáticas que devem ser debatidas, buscando esclarecer questões referentes ao enfrentamento do quadro.

A busca por profissionais e a possibilidade de internação são questões que devem ser pensadas para melhorar a qualidade de vida dos dependentes. A Clínica Recanto possui uma rede completa que auxilia no tratamento e no retorno às atividades sociais do sujeito. Isso possibilita a recuperação com a ajuda de uma equipe multidisciplinar qualificada e pronta para atender as demandas dos pacientes.



Como Cortar o Efeito da Cocaína

Cortar o efeito da cocaína e curar sua ressaca é possível? Infelizmente, não há cura instantânea para os efeitos da cocaína. Embora possam existir algumas soluções para minimizar os sintomas imediatos, como beber bastante água, descansar e comer alimentos saudáveis, essas opções não são suficientes para lidar com a dependência química. É importante buscar ajuda […]

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sexta-feira, 17 de março de 2023

Codependência

A família tem um papel fundamental no tratamento do dependente químico, mas é preciso ter cuidado para não desenvolver a chamada codependência, que ocorre quando a família se envolve de forma excessiva no processo de recuperação. Na Clinica Recuperando Vida, entendemos que o paciente e seus familiares devem ser tratados como uma única unidade de […]

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quarta-feira, 15 de março de 2023

Perfil de um Alcoólatra

É desafiador caracterizar um Perfil de um Alcoólatra típico de um indivíduo que sofre com o alcoolismo, já que não há um único padrão para quem consome álcool compulsivamente.

O álcool é uma substância amplamente aceita e culturalmente difundida em nosso país e em muitas outras partes do mundo, o que torna difícil combatê-la.

A fim de compreender melhor os perigos associados ao seu consumo, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o álcool é responsável por mais de 300 mil mortes anuais nas Américas.

Dentre esses óbitos, 85 mil são diretamente atribuíveis ao consumo de álcool, sendo as doenças hepáticas (64%) e os transtornos psiquiátricos (27%) as principais causas de morte relacionadas ao uso excessivo da substância.

Apesar desses dados alarmantes, a dependência do álcool persiste.

Quando o consumo excessivo se torna uma prática recorrente, pode evoluir para um quadro de abuso e, em seguida, para o alcoolismo.

O que é o alcoolismo?

Perfil de um Alcoolatra Clinica Recuperando Vida

O alcoolismo é considerado uma enfermidade incapacitante de natureza psiquiátrica. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa condição é caracterizada pela inabilidade de controlar o consumo de álcool devido a uma dependência física e emocional.

Considerada uma enfermidade de origem biopsicossocial, o alcoolismo pode causar obsessões e comportamentos compulsivos em seus portadores.

Essas pessoas muitas vezes não conseguem controlar seus impulsos e têm dificuldades para interromper o consumo de álcool, o que pode levar a outras consequências negativas.

De acordo com a OMS, cerca de 4 milhões de brasileiros sofrem com o alcoolismo, o que equivale a aproximadamente 3% da população.

Embora possa parecer uma porcentagem pequena, esse número é maior do que o número de casos de conjuntivite registrados em 2017-2023, uma doença comum e altamente contagiosa que afeta em média 2 milhões de pessoas por ano.

Qual o perfil de um alcoólatra?

O comportamento e estilo de vida de um alcoólatra são marcados por certas manifestações que o caracterizam. Uma dessas manifestações é o aumento da frequência e quantidade do consumo de álcool.

Os alcoólatras podem apresentar alterações de humor mais frequentes, além de irritação, agressividade e isolamento social.

Eles podem ter dificuldade em se relacionar com a família e amigos próximos, por causa do pensamento obsessivo em relação ao álcool e a incapacidade de lidar com situações cotidianas simples.

Isso ocorre porque a substância alcoólica domina completamente a mente e as ações da pessoa, deixando pouco espaço para outras coisas, como a família e os amigos.

Mudanças de hábitos e círculo social são comuns nesses casos, pois o alcoólatra procura pessoas que apoiam seu vício.

É comum também a negação da situação, mesmo que ela esteja claramente evidente, e a alegação de que ainda se possui controle sobre o consumo.

Em decorrência de seu comportamento, é difícil para o alcoólatra manter compromissos ou assumir novas responsabilidades.

A situação pode parecer difícil, mas há solução para quem está disposto a buscar ajuda e mudar de vida.

Perfil de um alcoólatra: conheça os tipos

Perfil de um Alcoolatra Clinica Recuperando Vida

O que foi exposto anteriormente é uma descrição abrangente do Perfil de um Alcoólatra, mas dentro dessa condição, existem diversos tipos de dependentes químicos.

Alcoólatra funcional

Um indivíduo considerado como alcoólatra funcional é aquele que, de certa forma, escapa da definição clássica do alcoolismo.

Mesmo com um consumo excessivo e ocasionalmente descontrolado de bebidas alcoólicas, ainda consegue manter boas relações interpessoais no trabalho e em casa.

Esse alcoólatra pode apresentar sintomas como mudanças de peso, problemas de sono e problemas de saúde, especialmente no coração, fígado e cérebro. Apesar disso, ainda consegue manter uma vida relativamente normal.

No entanto, essa capacidade de manter um bom convívio social pode ser temporária, e quanto mais tempo passar sem tratamento, mais intensos serão os sintomas indesejados.

Geralmente, esse tipo de alcoólatra é encontrado em homens com idade entre 30 e 60 anos.

Alcoólatra crônico

Os alcoólatras crônicos são conhecidos por beberem em menor dose, mas com maior frequência, mantendo o consumo desde a infância ou adolescência.

Apesar de serem menos comuns do que outros tipos de alcoólatras, são os que apresentam a maior probabilidade de desenvolver outras doenças associadas ao alcoolismo, o que chamamos de comorbidade.

Em sua maioria, esses indivíduos vêm de famílias com histórico de dependência química e têm maiores chances de apresentar transtornos de personalidade.

Clínica Recuperando Vida - Call to Action

Esses alcoólatras já enfrentaram diversas situações adversas, como divórcios, brigas com amigos, problemas no trabalho, demissão por justa causa e até mesmo internações em emergências.

Além disso, é comum que esse grupo faça uso de outras drogas, além do álcool, tornando-se dependentes de substâncias ainda mais perigosas.

Não deixe que o alcoolismo afete sua vida e sua saúde. Procure ajuda profissional para superar esse vício e ter uma vida plena e saudável.

Não espere que os sintomas se agravem ainda mais, tome uma atitude agora mesmo!

Alcoólatra familiar intermediário

Esses indivíduos, conhecidos como alcoólatras sociais, foram introduzidos no consumo de álcool por amigos e familiares durante a adolescência e início da juventude.

Embora usem outras substâncias além do álcool e tenham uma alta probabilidade de desenvolver transtornos mentais, muitos desses indivíduos ainda conseguem manter boas relações familiares e desempenhar suas atividades diárias.

Isso ocorre porque muitos frequentam grupos de apoio, como sessões de terapia particulares, e se dedicam a uma rotina de cuidados com a saúde mental e física.

No entanto, é importante ressaltar que o consumo de álcool, mesmo que moderado, pode levar a complicações graves de saúde e a consequências negativas nas relações interpessoais e no trabalho.

Por isso, é fundamental buscar ajuda profissional e seguir um tratamento adequado para controlar o uso de substâncias e manter uma vida saudável e equilibrada.

Alcoólatra jovem adulto

Esse grupo é o mais numeroso, representando quase um terço dos alcoólatras.

Eles se tornaram dependentes do álcool ainda jovens, geralmente entre 21 e 24 anos.

Embora bebam menos frequentemente do que outros tipos, quando bebem, tendem a exagerar, o que pode resultar em comportamentos inadequados.

Esses jovens geralmente começam a beber como parte de sua transição para a vida adulta e para se adaptar a um ambiente social de consumo de bebidas alcoólicas.

Alcoólatra jovem antissocial

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A grande parte dos indivíduos nesse grupo se tornaram alcoólatras enquanto ainda eram jovens, antes mesmo de completarem 20 anos de idade. Esse tipo de alcoólatra compõe cerca de 20% de todos os casos de alcoolismo no país.

Os integrantes dessa categoria frequentemente possuem o transtorno de personalidade antissocial, popularmente conhecido como sociopatia, além de outros transtornos psiquiátricos como TOC, depressão, transtornos ansiosos e outros transtornos de personalidade.

Geralmente, esses alcoólatras são homens com pouca escolaridade e escassas oportunidades de trabalho. É comum também o uso de outras substâncias, como maconha, cocaína, cigarro, purple drink, MD, LSD.

Se você ou alguém que conhece faz parte desse grupo, é importante buscar ajuda profissional para lidar com essa situação.

Não deixe que o alcoolismo e outros transtornos prejudiquem a sua vida e suas relações pessoais e profissionais.

Como se inicia o vício do álcool?

A maioria dos indivíduos com transtorno do uso de álcool têm um início precoce, seja por influência familiar ou social.

As festas e eventos noturnos frequentados por jovens são propícios a excessos e, para aqueles que começam cedo, o aumento do consumo é apenas uma questão de tempo.

O álcool é visto como uma forma de conforto e liberação, oferecendo uma fuga para sentimentos difíceis e permitindo que a pessoa se solte em certas situações.

Por isso, jovens são particularmente vulneráveis a esses efeitos. Além disso, há outras situações que aumentam o risco de desenvolvimento de dependência, como histórico familiar de alcoolismo, luto, término de relacionamento, desemprego, entre outras.

 

Cada indivíduo tem sua própria motivação para o uso excessivo de álcool, mas além do fator sociocultural, fatores emocionais desempenham um papel importante.

Efeitos e consequências do alcoolismo

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O alcoolismo é uma dependência química que traz inúmeros problemas em todas as áreas da vida da pessoa: social, familiar, profissional, mental e física.

O vício em álcool pode levar a diversas consequências negativas, como:

Aumento do risco de desenvolvimento de transtornos mentais.
Risco aumentado de câncer em várias partes do corpo, incluindo mama, fígado, cólon, reto, boca, laringe, esôfago, estômago e garganta.

Danos às funções cognitivas, como pensamento, atenção, concentração e memória.

Problemas gastrointestinais, cardiovasculares e imunológicos.

Doenças no fígado e no pâncreas.

Desenvolvimento de transtornos de personalidade, ansiedade e depressão.

Disfunções sexuais, além do risco de aborto espontâneo e natimorto.

Não espere até que os problemas se acumulem. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando problemas relacionados ao alcoolismo, busque ajuda agora mesmo.

Cada dia sem ajuda é um dia perdido para a recuperação e uma chance a mais de agravar as consequências negativas do alcoolismo.

Sintomas de alcoolismo que indicam que é hora de procurar ajuda

Perfil de um Alcoolatra Clinica Recuperando Vida

Ao considerar tudo o que foi exposto anteriormente, torna-se evidente que o álcool não é uma substância qualquer e deve ser consumido de forma responsável.

Portanto, é crucial saber quais sinais indicam que o alcoolismo está afetando a vida de alguém e quando é hora de buscar ajuda.

É importante notar se é possível parar de beber, pois se a pessoa tentou várias vezes e sempre voltou a beber nas primeiras oportunidades, pode ser um sinal de alcoolismo.

O desejo constante e a necessidade de beber independentemente da situação são sinais de que o corpo está buscando sempre repor as substâncias no cérebro para proporcionar bem-estar e prazer.

Mudanças no círculo social, com frequência de amigos e/ou colegas que bebem mais, e em estágios mais avançados, o isolamento para beber sozinho.

Mudanças frequentes de humor e agressividade quando confrontado são sinais claros de alcoolismo.

Alterações do sono, como dormir demais ou ter insônia, e mudanças no peso podem ser sinais do efeito do excesso de álcool no corpo.

Pessoas que consomem álcool por um período prolongado, mesmo enquanto sóbrias, podem apresentar dificuldade de concentração, atenção e raciocínio elaborado.

Não espere que o alcoolismo cause danos irreparáveis em sua vida, procure ajuda o quanto antes!

Clínica Recuperando Vida - Call to Action

Conclusão

Observamos que os dependentes de bebidas, apesar de exibirem comportamentos semelhantes, têm perfis de alcoólatras variados em muitos casos.

No geral, são indivíduos comuns que convivem conosco diariamente.

Além da influência social e familiar que promove o álcool como algo positivo e, às vezes, imprescindível.

Os alcoólatras são pessoas que precisam de assistência, e é por isso que gostaria de apresentar os serviços da Clinica Recuperando Vida, que é uma referência no tratamento de dependência química na região norte-nordeste.

Como essa é uma doença grave e perigosa, é importante buscar ajuda ao primeiro sinal de alcoolismo.

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