quinta-feira, 23 de março de 2023

Cocaína Preta: Por que a mais perigosa?

A cocaína é uma substância muito conhecida pelo público. Grande parte da população conhece os efeitos nocivos que essa droga provoca no organismo e no comportamento das pessoas que a consomem. 

Contudo, pouca gente tem conhecimento sobre as variantes da cocaína que vêm sendo distribuídas pelo mundo. Essas substâncias são modificadas para dificultar o trabalho da polícia durante a apreensão de substâncias psicoativas nas ações promovidas para o combate ao tráfico de drogas. 

A cocaína preta é considerada o tipo de entorpecente mais potente e prejudicial para a saúde do sujeito. É importante entendermos melhor o que é, os efeitos, como surgiu e os tratamentos disponíveis para lidar com a dependência nessa droga.

Cocaína Preta

O que é a cocaína preta?

A cocaína preta ou negra é uma variação da droga tradicional derivada da folha de coca. Ela apresenta essa coloração em decorrência da mistura de outras substâncias na composição da pasta base pura. 

São utilizados zinco,  carvão e grafite para disfarçar as características da cocaína. A mistura dessas substâncias provoca a modificação do cheiro e da coloração da coca, além de conseguir camuflar a identificação da substância durante o narcoteste.

A cocaína preta é considerada mais potente e prejudicial à saúde das pessoas que a consomem.  Seu potencial para causar dependência é muito maior do que aquele que é encontrado na forma tradicional da droga.

Como surgiu?

Essa substância foi desenvolvida na Colômbia, nos anos de 1980. O responsável pela criação da droga foi o cartel de Cáli, que era uma organização que funcionava para a distribuição de drogas.

Os irmãos Gilberto e Miguel Rodríguez Orejuela comandavam esse cartel e controlavam a grande maioria  das exportações de cocaína da Colômbia para a América do Norte.

Eles viram a necessidade de modificar a cocaína para facilitar o processo de exportação da substância entre os países. Dificultando a vida dos policiais e cães farejadores. 

A cocaína preta causa dependência?

A dependência é  definida pelo uso compulsivo de uma substância, onde o sujeito não consegue parar de consumir e passa a ter repercussões nas diferentes esferas da vida em decorrência do uso prolongado e irrestrito.

A cocaína preta tem grande potencial de causar dependência, ou seja, por ser mais potente do que os outros tipos da droga. Essa substância provoca modificações intensas no organismo, como sensações de euforia e prazer,  levando o sujeito a fazer o uso de modo recorrente.

Quais são os danos causados pelo uso da cocaína preta?

A cocaína preta apresenta os mesmos efeitos negativos que estão presentes na pasta base pura da droga. São eles: disfunções sexuais, danos cognitivos, alterações no funcionamento de alguns órgãos vitais, alterações na sensopercepção e transtornos alimentares e modificações nutricionais.

Vale ressaltar que esses sintomas são ainda mais intensos com o uso da coca preta. Tendo em vista que, essa variante tem efeitos mais prejudiciais à saúde dos sujeitos que a consomem.

Como é a abstinência da cocaína preta?

A abstinência é caracterizada como a ação de parar com o consumo de uma determinada substância. Essa atitude produz uma série de repercussões na vida da pessoa. As manifestações provocadas pela síndrome de dependência da cocaína possuem sintomas como tremores, alterações de humor – como depressão, ideias de suicídio, agitação psicomotora, incapacidade de sentir prazer, além de alterações sensoperceptivas.  

Muitas vezes durante o período de abstinência surge a necessidade de realizar o internamento do sujeito. O que possibilita uma melhor adesão ao tratamento e buscando evitar recaídas que são muito comuns nessa fase.

Sinais de alerta

É muito importante ficar atento às mudanças comportamentais que surgem em sujeitos dependentes da cocaína preta. O isolamento social é uma das primeiras alterações que podem ser observadas, fazendo com que o sujeito tenha toda a sua vida voltada para o consumo da droga.

Além disso, é muito comum que o sujeito deixe de lado suas atividades laborais, largando o emprego e passando o tempo em função do consumo da substância. 

As dificuldades financeiras também podem ocorrer. Uma vez sem emprego, o sujeito tem dificuldades para conseguir dinheiro para custear o uso da droga, isso pode levar a prática de roubos, causando problemas com a lei.

Indicação profissional

A busca pelo profissional mais adequado para cuidar de pacientes dependentes químicos é extremamente importante para que as pessoas tenham as melhores opções de tratamento possíveis.

Psicólogos e psiquiatras são os principais profissionais indicados, porém, é muito importante uma abordagem multidisciplinar que olhe para as diferentes dimensões do sujeito, ou seja, a abordagem biopsicossocial é essencial para a melhora do quadro de dependência.

Quais as doenças que a cocaína preta pode causar?

O uso da cocaína preta pode provocar doenças em diferentes regiões do corpo do sujeito. A saúde bucal, por exemplo, é muito prejudicada pelo consumo dessa substância, podendo levar ao desgaste do esmalte dental. 

O uso da droga pelas vias nasais também pode levar ao aparecimento de uma espécie de buraco no tecido presente nas narinas e isso traz sérias complicações à saúde do paciente. 

Os problemas pulmonares também podem surgir com o consumo da cocaína preta com a presença de insuficiência respiratória causada pela ingestão do pó. 

Os problemas de coração trazem grandes preocupações para os médicos que se dedicam ao estudo da dependência química. Uma vez que, o consumo da cocaína preta provoca o estreitamento das artérias, aumenta a chance de infartos.

Qual a importância do apoio familiar?

Durante o tratamento o paciente precisa ter uma rede de apoio bem estruturada para conseguir se manter motivado e afastado do consumo da droga. A presença de um ambiente acolhedor é essencial para a adesão ao tratamento. 

Um ambiente livre de julgamentos, saudável e que tenha sabedoria para entender que as dificuldades vão surgir, mas que podem ser contornadas. Isso torna o sujeito mais forte mentalmente para dar prosseguimento às estratégias de reabilitação. 

Algumas dicas podem ser eficazes para melhorar o relacionamento entre o dependente químico e a família. Entre elas: a busca por informações sobre a doença da adicção, buscar o auxílio de grupos de apoio é essencial no processo de enfrentamento da dependência, tanto para o adicto, quanto para a família. 

Falar abertamente sobre os sentimentos que podem causar angústia e ansiedade ajuda a melhorar a confiança entre as pessoas. Essa postura deve ser utilizada com os profissionais de saúde que estão envolvidos no processo de tratamento. Mas a família também deve ter uma confiança mútua para a manutenção de um bom relacionamento.

Tratamentos para a dependência em cocaína preta

A combinação de estratégias de tratamento é o tipo de intervenção mais indicada nos quadros de dependência na cocaína preta.  A psicoterapia de abordagem cognitivo comportamental ainda é a mais indicada nesses casos. Vale ressaltar que todas as abordagens da psicologia podem ser utilizadas, trazendo contribuições diferentes para cada paciente. 

Como ainda não existam medicamentos específicos para o tratamento da dependência, os ansiolíticos e os antidepressivos são as opções utilizadas para o controle dos sintomas associados à adicção, como a ansiedade e a depressão.  

As mudanças nos hábitos de vida com a realização de atividades físicas e de lazer, uma dieta equilibrada e a prática de meditação e yoga, são alternativas que dão suporte ao tratamento, aumentando a chance de recuperação.

Conclusão

Como vimos, o uso da cocaína preta traz uma série de repercussões para a vida do adicto. O uso dessa substância é ainda mais prejudicial do que a pasta base utilizada na produção da versão tradicionalmente conhecida.

Nesse contexto, conhecer um pouco da história e dos efeitos dessa droga no organismo humano é essencial para que as pessoas tenham consciência e entendam os malefícios sentidos pelo corpo durante o consumo dessa substância.

Os impactos na vida de todos que estão à volta do dependente e a maneira como isso gera um grande sofrimento, são temáticas que devem ser debatidas, buscando esclarecer questões referentes ao enfrentamento do quadro.

A busca por profissionais e a possibilidade de internação são questões que devem ser pensadas para melhorar a qualidade de vida dos dependentes. A Clínica Recanto possui uma rede completa que auxilia no tratamento e no retorno às atividades sociais do sujeito. Isso possibilita a recuperação com a ajuda de uma equipe multidisciplinar qualificada e pronta para atender as demandas dos pacientes.



Como Cortar o Efeito da Cocaína

Cortar o efeito da cocaína e curar sua ressaca é possível? Infelizmente, não há cura instantânea para os efeitos da cocaína. Embora possam existir algumas soluções para minimizar os sintomas imediatos, como beber bastante água, descansar e comer alimentos saudáveis, essas opções não são suficientes para lidar com a dependência química. É importante buscar ajuda […]

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sexta-feira, 17 de março de 2023

Codependência

A família tem um papel fundamental no tratamento do dependente químico, mas é preciso ter cuidado para não desenvolver a chamada codependência, que ocorre quando a família se envolve de forma excessiva no processo de recuperação. Na Clinica Recuperando Vida, entendemos que o paciente e seus familiares devem ser tratados como uma única unidade de […]

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quarta-feira, 15 de março de 2023

Perfil de um Alcoólatra

É desafiador caracterizar um Perfil de um Alcoólatra típico de um indivíduo que sofre com o alcoolismo, já que não há um único padrão para quem consome álcool compulsivamente.

O álcool é uma substância amplamente aceita e culturalmente difundida em nosso país e em muitas outras partes do mundo, o que torna difícil combatê-la.

A fim de compreender melhor os perigos associados ao seu consumo, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o álcool é responsável por mais de 300 mil mortes anuais nas Américas.

Dentre esses óbitos, 85 mil são diretamente atribuíveis ao consumo de álcool, sendo as doenças hepáticas (64%) e os transtornos psiquiátricos (27%) as principais causas de morte relacionadas ao uso excessivo da substância.

Apesar desses dados alarmantes, a dependência do álcool persiste.

Quando o consumo excessivo se torna uma prática recorrente, pode evoluir para um quadro de abuso e, em seguida, para o alcoolismo.

O que é o alcoolismo?

Perfil de um Alcoolatra Clinica Recuperando Vida

O alcoolismo é considerado uma enfermidade incapacitante de natureza psiquiátrica. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa condição é caracterizada pela inabilidade de controlar o consumo de álcool devido a uma dependência física e emocional.

Considerada uma enfermidade de origem biopsicossocial, o alcoolismo pode causar obsessões e comportamentos compulsivos em seus portadores.

Essas pessoas muitas vezes não conseguem controlar seus impulsos e têm dificuldades para interromper o consumo de álcool, o que pode levar a outras consequências negativas.

De acordo com a OMS, cerca de 4 milhões de brasileiros sofrem com o alcoolismo, o que equivale a aproximadamente 3% da população.

Embora possa parecer uma porcentagem pequena, esse número é maior do que o número de casos de conjuntivite registrados em 2017-2023, uma doença comum e altamente contagiosa que afeta em média 2 milhões de pessoas por ano.

Qual o perfil de um alcoólatra?

O comportamento e estilo de vida de um alcoólatra são marcados por certas manifestações que o caracterizam. Uma dessas manifestações é o aumento da frequência e quantidade do consumo de álcool.

Os alcoólatras podem apresentar alterações de humor mais frequentes, além de irritação, agressividade e isolamento social.

Eles podem ter dificuldade em se relacionar com a família e amigos próximos, por causa do pensamento obsessivo em relação ao álcool e a incapacidade de lidar com situações cotidianas simples.

Isso ocorre porque a substância alcoólica domina completamente a mente e as ações da pessoa, deixando pouco espaço para outras coisas, como a família e os amigos.

Mudanças de hábitos e círculo social são comuns nesses casos, pois o alcoólatra procura pessoas que apoiam seu vício.

É comum também a negação da situação, mesmo que ela esteja claramente evidente, e a alegação de que ainda se possui controle sobre o consumo.

Em decorrência de seu comportamento, é difícil para o alcoólatra manter compromissos ou assumir novas responsabilidades.

A situação pode parecer difícil, mas há solução para quem está disposto a buscar ajuda e mudar de vida.

Perfil de um alcoólatra: conheça os tipos

Perfil de um Alcoolatra Clinica Recuperando Vida

O que foi exposto anteriormente é uma descrição abrangente do Perfil de um Alcoólatra, mas dentro dessa condição, existem diversos tipos de dependentes químicos.

Alcoólatra funcional

Um indivíduo considerado como alcoólatra funcional é aquele que, de certa forma, escapa da definição clássica do alcoolismo.

Mesmo com um consumo excessivo e ocasionalmente descontrolado de bebidas alcoólicas, ainda consegue manter boas relações interpessoais no trabalho e em casa.

Esse alcoólatra pode apresentar sintomas como mudanças de peso, problemas de sono e problemas de saúde, especialmente no coração, fígado e cérebro. Apesar disso, ainda consegue manter uma vida relativamente normal.

No entanto, essa capacidade de manter um bom convívio social pode ser temporária, e quanto mais tempo passar sem tratamento, mais intensos serão os sintomas indesejados.

Geralmente, esse tipo de alcoólatra é encontrado em homens com idade entre 30 e 60 anos.

Alcoólatra crônico

Os alcoólatras crônicos são conhecidos por beberem em menor dose, mas com maior frequência, mantendo o consumo desde a infância ou adolescência.

Apesar de serem menos comuns do que outros tipos de alcoólatras, são os que apresentam a maior probabilidade de desenvolver outras doenças associadas ao alcoolismo, o que chamamos de comorbidade.

Em sua maioria, esses indivíduos vêm de famílias com histórico de dependência química e têm maiores chances de apresentar transtornos de personalidade.

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Esses alcoólatras já enfrentaram diversas situações adversas, como divórcios, brigas com amigos, problemas no trabalho, demissão por justa causa e até mesmo internações em emergências.

Além disso, é comum que esse grupo faça uso de outras drogas, além do álcool, tornando-se dependentes de substâncias ainda mais perigosas.

Não deixe que o alcoolismo afete sua vida e sua saúde. Procure ajuda profissional para superar esse vício e ter uma vida plena e saudável.

Não espere que os sintomas se agravem ainda mais, tome uma atitude agora mesmo!

Alcoólatra familiar intermediário

Esses indivíduos, conhecidos como alcoólatras sociais, foram introduzidos no consumo de álcool por amigos e familiares durante a adolescência e início da juventude.

Embora usem outras substâncias além do álcool e tenham uma alta probabilidade de desenvolver transtornos mentais, muitos desses indivíduos ainda conseguem manter boas relações familiares e desempenhar suas atividades diárias.

Isso ocorre porque muitos frequentam grupos de apoio, como sessões de terapia particulares, e se dedicam a uma rotina de cuidados com a saúde mental e física.

No entanto, é importante ressaltar que o consumo de álcool, mesmo que moderado, pode levar a complicações graves de saúde e a consequências negativas nas relações interpessoais e no trabalho.

Por isso, é fundamental buscar ajuda profissional e seguir um tratamento adequado para controlar o uso de substâncias e manter uma vida saudável e equilibrada.

Alcoólatra jovem adulto

Esse grupo é o mais numeroso, representando quase um terço dos alcoólatras.

Eles se tornaram dependentes do álcool ainda jovens, geralmente entre 21 e 24 anos.

Embora bebam menos frequentemente do que outros tipos, quando bebem, tendem a exagerar, o que pode resultar em comportamentos inadequados.

Esses jovens geralmente começam a beber como parte de sua transição para a vida adulta e para se adaptar a um ambiente social de consumo de bebidas alcoólicas.

Alcoólatra jovem antissocial

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A grande parte dos indivíduos nesse grupo se tornaram alcoólatras enquanto ainda eram jovens, antes mesmo de completarem 20 anos de idade. Esse tipo de alcoólatra compõe cerca de 20% de todos os casos de alcoolismo no país.

Os integrantes dessa categoria frequentemente possuem o transtorno de personalidade antissocial, popularmente conhecido como sociopatia, além de outros transtornos psiquiátricos como TOC, depressão, transtornos ansiosos e outros transtornos de personalidade.

Geralmente, esses alcoólatras são homens com pouca escolaridade e escassas oportunidades de trabalho. É comum também o uso de outras substâncias, como maconha, cocaína, cigarro, purple drink, MD, LSD.

Se você ou alguém que conhece faz parte desse grupo, é importante buscar ajuda profissional para lidar com essa situação.

Não deixe que o alcoolismo e outros transtornos prejudiquem a sua vida e suas relações pessoais e profissionais.

Como se inicia o vício do álcool?

A maioria dos indivíduos com transtorno do uso de álcool têm um início precoce, seja por influência familiar ou social.

As festas e eventos noturnos frequentados por jovens são propícios a excessos e, para aqueles que começam cedo, o aumento do consumo é apenas uma questão de tempo.

O álcool é visto como uma forma de conforto e liberação, oferecendo uma fuga para sentimentos difíceis e permitindo que a pessoa se solte em certas situações.

Por isso, jovens são particularmente vulneráveis a esses efeitos. Além disso, há outras situações que aumentam o risco de desenvolvimento de dependência, como histórico familiar de alcoolismo, luto, término de relacionamento, desemprego, entre outras.

 

Cada indivíduo tem sua própria motivação para o uso excessivo de álcool, mas além do fator sociocultural, fatores emocionais desempenham um papel importante.

Efeitos e consequências do alcoolismo

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O alcoolismo é uma dependência química que traz inúmeros problemas em todas as áreas da vida da pessoa: social, familiar, profissional, mental e física.

O vício em álcool pode levar a diversas consequências negativas, como:

Aumento do risco de desenvolvimento de transtornos mentais.
Risco aumentado de câncer em várias partes do corpo, incluindo mama, fígado, cólon, reto, boca, laringe, esôfago, estômago e garganta.

Danos às funções cognitivas, como pensamento, atenção, concentração e memória.

Problemas gastrointestinais, cardiovasculares e imunológicos.

Doenças no fígado e no pâncreas.

Desenvolvimento de transtornos de personalidade, ansiedade e depressão.

Disfunções sexuais, além do risco de aborto espontâneo e natimorto.

Não espere até que os problemas se acumulem. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando problemas relacionados ao alcoolismo, busque ajuda agora mesmo.

Cada dia sem ajuda é um dia perdido para a recuperação e uma chance a mais de agravar as consequências negativas do alcoolismo.

Sintomas de alcoolismo que indicam que é hora de procurar ajuda

Perfil de um Alcoolatra Clinica Recuperando Vida

Ao considerar tudo o que foi exposto anteriormente, torna-se evidente que o álcool não é uma substância qualquer e deve ser consumido de forma responsável.

Portanto, é crucial saber quais sinais indicam que o alcoolismo está afetando a vida de alguém e quando é hora de buscar ajuda.

É importante notar se é possível parar de beber, pois se a pessoa tentou várias vezes e sempre voltou a beber nas primeiras oportunidades, pode ser um sinal de alcoolismo.

O desejo constante e a necessidade de beber independentemente da situação são sinais de que o corpo está buscando sempre repor as substâncias no cérebro para proporcionar bem-estar e prazer.

Mudanças no círculo social, com frequência de amigos e/ou colegas que bebem mais, e em estágios mais avançados, o isolamento para beber sozinho.

Mudanças frequentes de humor e agressividade quando confrontado são sinais claros de alcoolismo.

Alterações do sono, como dormir demais ou ter insônia, e mudanças no peso podem ser sinais do efeito do excesso de álcool no corpo.

Pessoas que consomem álcool por um período prolongado, mesmo enquanto sóbrias, podem apresentar dificuldade de concentração, atenção e raciocínio elaborado.

Não espere que o alcoolismo cause danos irreparáveis em sua vida, procure ajuda o quanto antes!

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Conclusão

Observamos que os dependentes de bebidas, apesar de exibirem comportamentos semelhantes, têm perfis de alcoólatras variados em muitos casos.

No geral, são indivíduos comuns que convivem conosco diariamente.

Além da influência social e familiar que promove o álcool como algo positivo e, às vezes, imprescindível.

Os alcoólatras são pessoas que precisam de assistência, e é por isso que gostaria de apresentar os serviços da Clinica Recuperando Vida, que é uma referência no tratamento de dependência química na região norte-nordeste.

Como essa é uma doença grave e perigosa, é importante buscar ajuda ao primeiro sinal de alcoolismo.

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terça-feira, 7 de março de 2023

Os grandes perigos das Drogas Depressoras

As drogas depressoras são nocivas à saúde mental e física do sujeito, e são muito comercializadas no nosso país aumentando o potencial de destruição da mesma pelo seu fácil acesso.

As pessoas as utilizam com o objetivo de fazer com que o organismo se sinta anestesiado. O problema das drogas depressoras é que a cada uso ela vai diminuindo seu efeito, fazendo com que o usuário procure maiores quantidades para obter maiores efeitos.

Essas substâncias afetam diretamente as funções cognitivas, podendo ter consequências degenerativas no corpo, elevando o risco de desenvolver demências e algumas síndromes, além de poder facilitar a manifestação alguns tipos de transtornos.

Por isso, julgamos importante a produção desse texto para que você possa se informar sobre a necessidade de parar com o uso dessas drogas. Também como elas afetam nossas vidas em várias áreas, além de como procurar ajuda para controlar o consumo dessas substâncias.

Drogas Depressoras

O que são drogas depressoras?

Drogas depressoras são aquelas que diminuem a atividade do cérebro, consequentemente, deixando o organismo mais lento e menos reativo.  Essas substâncias possuem propriedades químicas que penetram nosso cérebro, levando à presença de sintomas como: sonolência, falta de concentração, memória, entre outros.

Conheça quais os tipos de drogas depressoras

Dentre as drogas depressoras existem três tipos mais conhecidos, que são usados com mais frequência e em grande quantidade dentro da nossa sociedade. Por causa do seu fácil acesso, é muito mais provável que uma pessoa seja acometida pelos seus efeitos no dia a dia, seja a curto ou a longo prazo.

Álcool

O uso do álcool é muito antigo, começou com vinhos e cervejas com seu processo de fermentação e só depois começaram a surgir substâncias alcoólicas destiladas como o whisky, o gin, a cachaça, dentre outros.

Por conta do seu consumo na antiguidade, hoje a ingestão de álcool possui uma certa aceitação social, mesmo tendo um grande potencial destrutivo contra o organismo.

Sendo assim o consumo deste produto deve ser monitorado e controlado, pois sua alta ingestão causa grandes problemas para a saúde, tendo em vista que é uma substância psicotrópica.

Essa droga depressora possui efeitos depressores e estimulantes. Primeiro a substância começa a causar uma certa desinibição e euforia mas depois pode haver descontrole, falta de coordenação motora.

Suspender o consumo do álcool também pode trazer consequências como a abstinência com a presença de convulsões, ansiedade e tremores.

Sedativos

Os sedativos são drogas depressoras que possuem a propriedade de diminuir a vigilância do indivíduo, sendo eficaz em casos de ansiedade ou excitação excessiva. Ele possui a capacidade de reduzir as funções motoras ou neurais.

Sendo assim, por conta de sua alta efetividade, sedativos são remédios geralmente receitados para pessoas que possuem dificuldade para dormir ou possuem uma ansiedade excessiva. Contudo, o uso dessa droga depressora sem a supervisão médica e em excesso pode acarretar em sérios problemas.

Alguns desses problemas são: casos de demência, sonolência, problemas cognitivos, além de outros fatores.

Barbitúricos

Barbitúricos são drogas depressoras do sistema nervoso que, geralmente, são usadas como antiepilépticos, hipnóticos e anestésicos. Foram muito usados na década de 60 por conta de seus efeitos depressores, mas seu uso foi diminuindo com o surgimento de benzodiazepínicos.

Assim como outras drogas depressoras, os barbitúricos têm a função de deprimir nosso sistema nervoso nos deixando anestesiados e sonolentos, prejudicando a concentração, assim como o raciocínio. Muitas vezes essa substância é usada para controlar ataques epilépticos, dor de cabeça, pressão sanguínea e também para dormir.

Mas seu uso inapropriado pode causar sérios danos à saúde. Dentre seus efeitos tóxicos, temos: a redução da pressão sanguínea, falta de coordenação motora, vômitos e ansiedade. Sem contar no seu potencial adictivo, pois essa substância é uma droga que causa dependência física e mental.

Consequências a curto prazo

As drogas depressoras tem uma alta potencialidade, sendo assim, elas podem fazer com que haja consequências à saúde com seu uso num curto período de tempo, dentre eles temos: o aumento na sonolência, diminuição dos reflexos e uma menor capacidade de concentração.

Consequências a médio prazo

Caso o uso das drogas depressoras seja contínuo, seus efeitos começam a ficar mais recorrentes durante esse processo repetido, o indivíduo pode apresentar sonolência persistente e sua cognição, pensamentos e comportamentos começam a ser alterados.

Consequências a longo prazo

Se o consumo das substâncias depressoras não for contido ela pode causar consequências perigosas e permanentes ao nosso organismo. É extremamente necessário cessar o uso para que não haja maiores efeitos como o desenvolvimento de doenças psiquiátricas, demências e lesões no fígado por conta das toxinas. Também pode haver a destruição de neurônios podendo fazer com que o sujeito nunca mais recupere suas funções cognitivas novamente.

Existe tratamento?

Sim, existe tratamento para o vício em drogas depressoras. Dentre os tratamentos, o mais recomendado é a internação em uma clínica para a reabilitação de dependentes químicos.

Na clínica o paciente receberá o tratamento adequado, multidisciplinar, com psicólogos que ajudarão o sujeito a compreender suas angústias, psiquiatras que farão avaliações de possíveis transtornos recomendando o tratamento correto.

Drogas Depressoras

Quais doenças as drogas depressoras podem causar?

As substâncias depressoras podem levar o indivíduo a ter doenças permanentes, como a destruição dos seus neurônios. Isso aumenta o risco de demências e desenvolvimento de alterações psíquicas como esquizofrenia.

Dentre as doenças físicas pode ocorrer um comprometimento do fígado, além de aumentar o risco de adquirir doenças contagiosas como os vírus.

Como ajudar alguém que usa drogas depressoras?

Uma pessoa que consome drogas depressoras, precisa ser monitorada e impedida de usá-las uma vez que levam a grandes riscos à saúde. Além disso, ela precisa de apoio e incentivo para continuar com a ideia de se distanciar da droga e nunca mais consumi-la.

É importante se informar e informar a pessoa sobre os riscos trazidos por essas substâncias. Além do mais, procurar o tratamento correto e capaz de tratar o usuário para que ele possa ter uma boa recuperação é essencial.

Conclusão

As substâncias depressoras são muito perigosas, é preciso tomar cuidado com o consumo dessas drogas que são usadas geralmente como medicamentos para que não haja um descontrole que gere seu uso inapropriado, podendo causar doenças capazes de prejudicar todo cognitivo de uma pessoa.

Essa droga é perigosa e pode ser encontrada em remédios sedativos e bebidas alcoólicas,  além de outras substâncias legais e ilegais. É necessário o  acompanhamento de médicos especializados para que o paciente tenha sua saúde preservada.

É necessário indicar as pessoas que são dependentes de drogas depressoras para o tratamento adequado, para que os métodos corretos sejam usados na sua recuperação. Na Clínica Recanto, o trabalho multidisciplinar é feito através de médicos, psiquiatras, psicólogos e enfermeiros, além de proporcionar para a família encontros e palestras para que elas também façam parte do processo de recuperação.



quarta-feira, 1 de março de 2023

Perda de memória: Conheça os principais motivos

Para entendermos como funcionam a perda de memória é importante, antes de tudo, compreendermos o que a memória significa. A memória é uma função cognitiva que se divide em fases, são elas: a codificação, o armazenamento e a evocação de experiências e informações.

Muitos estudos vêm buscando compreender os mecanismos que estão por trás desta habilidade humana, visto que, ele envolve uma complexidade de recursos e estruturas cerebrais. A aquisição de novas informações e competências promove a flexibilidade cerebral, melhorando as funções cognitivas dos sujeitos que exercitam essa habilidade.

Normalmente, quando pensamos em perda de memória, a primeira coisa que vem às nossas mentes é a doença de Alzheimer, contudo, outros fatores podem estar interferindo nos processos cognitivos e, consequentemente, causando problemas na memória do indivíduo.

Nesse artigo, vamos discutir um pouco sobre os diferentes aspectos que podem estar por trás do desenvolvimento desses quadros, nesse contexto, é importante entender os tipos de perda de memória, suas causas e sintomas, além de suas formas de tratamento e de prevenção.

O que é a perda de memória?

A perda de memória é caracterizada pela dificuldade em armazenar e/ou evocar experiências relacionadas ao passado, desta forma, esse esquecimento pode estar associado a uma série de fatores. Além disso, nem todo esquecimento deve ser considerado patológico, isso vai depender dos aspectos que estão relacionados às manifestações dessas alterações. 

Ela pode ocorrer naturalmente durante o processo de envelhecimento, esse fenômeno é normal e esperado em pessoas com mais idade. Diferente dos esquecimentos associados a doenças degenerativas, a perda de memória decorrente da velhice não provoca graves alterações nas diferentes dimensões do sujeito, como por exemplo, mudanças cognitivas drásticas e alterações psicomotoras.

Tipos de perda de memória

Existem dois tipos de perda de funções cognitivas, como a memória que podem se manifestar nos sujeitos. O esquecimento fisiológico que é aquele que ocorre sem a presença de uma doença, diz respeito às falhas de memória que acontecem no dia a dia e que podem estar associadas a algum nível de esgotamento ou falta de atenção.

Já a perda de memória patológica, vem associada a outros problemas de ordem cognitiva e motora, além de trazer sérias implicações sociais e laborais para os sujeitos. Normalmente, esse tipo de falha na memória tem como causa a presença de doenças degenerativas como o Alzheimer. 

Causas

Não existe um único fator que possa estar por trás do desenvolvimento de problemas relacionados com o processamento das memórias, por isso é importante investigar muito bem  as causas que podem estar provocando esse problema. 

A síndrome de Korsakoff, por exemplo, é um quadro que se manifesta em decorrência do consumo excessivo de bebida alcoólica que acaba levando a deficiência da vitamina B1, sendo essa, uma substância essencial para o bom funcionamento dos neurônios no cérebro. Como consequência desse quadro temos uma acentuada perda de memória, associada a outras repercussões motoras. 

A falta de atenção muitas vezes pode fazer com que a pessoa não consiga reter as informações que teve contato, logo, não representa necessariamente uma alteração patológica, mas é importante encontrar estratégias e modos de melhorar as habilidades de atenção e foco. 

Dormir pouco também pode levar a manifestação de déficits de memória. Ter uma rotina de sono adequada e satisfatória é essencial para que os processos cognitivos funcionem da maneira correta. Habilidades como a memória e o raciocínio demandam muita energia das funções cerebrais, logo, o descanso é extremamente importante para o bom funcionamento do indivíduo. 

Diversos transtornos mentais podem levar ao desenvolvimento de problemas na memória. A depressão e os transtornos ansiosos, por exemplo, alteram a maneira como os neurônios e os neurotransmissores cerebrais funcionam, podendo provocar diferentes implicações na capacidade de armazenamento e evocação. 

Além disso, a doença de Alzheimer é uma das principais patologias que pode levar ao desenvolvimento de alterações na memória, sendo esse, o principal sintoma presente neste tipo de demência. 

Como identificar?

Para identificar o tipo de perda de memória que o paciente apresenta, é importante ficar atento a alguns sintomas e sinais que serão utilizados para realizar o diagnóstico mais adequado. 

É importante descartar que diferentes problemas de saúde podem estar levando ao esquecimento, como tumores no cérebro ou hipotireoidismo. Dessa forma, o paciente deve procurar o tratamento adequado. 

A ajuda médica é essencial para entender o que está motivando a manifestação do esquecimento, ou seja, a partir da manifestação dos sintomas, o sujeito deve procurar a ajuda de um profissional da saúde para descobrir o que está motivando o quadro. 

Sintomas da perda de memória

Alguns sinais podem se manifestar e apontar para o desenvolvimento de um quadro de perda de memória. É importante que cuidadores e familiares fiquem atentos com o intuito de buscar ajuda o mais rápido possível. 

Esses sinais podem estar presentes tanto em quadros patológicos quanto nos fisiológicos, entre eles, temos: esquecer as etapas de realização de atividades do dia a dia, passar a perder objetos de maneira mais intensa, ter problemas para lembrar informações e cometer erros sucessivos por falta de atenção.

Perda de memória pós-covid

Durante a pandemia do coronavírus, vários sintomas e sequelas tornaram-se presentes na realidade da população mundial. Cerca de 50% dos pacientes manifestaram quadros de perda de memória.

Esses sintomas são decorrentes da capacidade que o vírus possui de atacar o sistema nervoso central, alterando o funcionamento do cérebro. Estudos apontam que a maioria dos sinais experimentados pelos pacientes dizem respeito a alterações leves, relacionadas com a realização de atividades rotineiras simples.

De toda forma, é importante procurar estratégias que possibilitem a reversão do quadro, ajudando os sujeitos a voltarem à normalidade da vida e dos processos cognitivos. 

Quando a perda de memória pode ser sinal da Doença de Alzheimer?

A principal diferença entre a perda de memória não patológica e a doença de Alzheimer é a maneira como a vida do paciente é afetada. O Alzheimer provoca sérias complicações cognitivas e físicas. Além disso, o esquecimento do Alzheimer é muito mais intenso que em outras alterações físicas ou mentais. 

Também é importante perceber se os episódios que estão ocorrendo são pontuais ou vem apresentando uma recorrência cada vez maior, nesse caso, é mais provável que tenhamos um quadro de alzheimer, tendo em vista que a doença apresenta essa característica neurodegenerativa impactando e trazendo danos incapacitantes cada vez maiores no paciente.

Indicação profissional

Buscar o melhor profissional para fazer o diagnóstico e o tratamento do quadro de perda de memória é extremamente importante. Como vimos, diferentes alterações podem trazer essa manifestação como sintoma, por isso, saber exatamente a origem e o tratamento correto é essencial para devolver a qualidade de vida aos pacientes. 

Neurologistas, psiquiatras, neuropsicólogos ou gerontologistas são os profissionais mais indicados para realizar o diagnóstico e o tratamento adequado das patologias que podem estar relacionadas com a manifestação deste sintoma.

Qual é o momento de pedir ajuda?

Normalmente, as pessoas demoram muito para buscar ajuda e isso dificulta o processo de tratamento. Além disso, é comum que só busquem ajuda profissional quando a vida do paciente já está muito afetada. Nesse sentido, familiares e cuidadores devem ficar atentos às manifestações que acontecem no sujeito.

O momento certo de pedir ajuda é quando o paciente começa a sofrer impactos na sua rotina de vida ou quando a perda de memória dificulta a realização das atividades laborais e acadêmicas, por exemplo.

Tratamentos para a perda de memória

Quando a perda de memória é causada pelo Alzheimer alguns medicamentos devem ser utilizados no tratamento, contribuindo para a melhora dos sintomas cognitivos.

Já a de origem fisiológica pode ser tratada de diferentes formas dependendo das causas que estão provocando esse dano cognitivo, por isso, é importante buscar o diagnóstico correto com o intuito de facilitar a busca pelo tratamento mais adequado. 

A realização de exercícios físicos, uma boa noite de sono e uma alimentação saudável constitui uma boa associação de hábitos que deve ser realizada para a promoção do desenvolvimento e manutenção das atividades cerebrais. Todas as atividades que geram a ativação da atividade neuronal são importantes para que os sintomas da perda de memória possam ser prevenidos ou minimizados.

A psicologia também pode trazer contribuições para o tratamento do esquecimento. Os neuropsicólogos vêm se dedicando cada vez mais ao estudo dos diferentes mecanismos que estão envolvidos no processamento da memória.

A importância da Família no processo de tratamento

Durante o tratamento de diferentes patologias o apoio familiar é extremamente importante para que os pacientes se sintam acolhidos, apoiados e motivados para dar continuidade ao tratamento. A perda de memória de uma pessoa próxima pode provocar sentimentos de impaciência nos familiares que convivem diariamente com essas pessoas.   

A família também deve procurar ajuda dos profissionais da saúde para entender melhor o quadro do parente e buscar estratégias para diminuir o estresse e a impaciência que podem ser provocados pelo adoecimento. 

Quando falamos especificamente dessa patologia provocada pela doença de Alzheimer precisamos entender que, os seus estágios vão demandar diferentes estratégias de intervenção e cuidado. No estágio inicial, a atenção dos familiares deve estar mais voltada para encontrar a melhor maneira de encarar o diagnóstico. 

Como o primeiro estágio ainda não apresenta uma perda acentuada da memória, assim como não há a manifestação de grandes alterações motora e cognitivas, a maior preocupação dos familiares deve ser voltada para os aspectos emocionais do paciente.

No segundo estágio ou fase moderada, é importante iniciar os cuidados mais acentuados nas dimensões do sujeito que começam a ter impactos mais intensos, fornecendo um ambiente de segurança que minimize as dificuldades enfrentadas após o diagnóstico e o avanço da doença.

No estágio avançado, o paciente passa a ser totalmente dependente dos cuidadores e familiares. A perda da autonomia é o aspecto do sujeito que fica mais fragilizado, trazendo sérias implicações emocionais. É importante que os parentes busquem alternativas fisioterápicas que possam contribuir para algum nível de autonomia do sujeito, mesmo esse processo sendo muito difícil.

Métodos de prevenção para a perda de memória

A utilização de estratégias de prevenção pode ajudar a retardar ou prevenir a manifestação de alguns tipos de perda de memória. Vale pontuar que, o esquecimento provocado pela doença de Alzheimer não tem cura, mas também pode ser beneficiado pela realização dos métodos preventivos.

Manter o cérebro sempre ativo é uma ferramenta de extrema importância na prevenção de patologias que podem acometer esse órgão tão essencial para a vida humana. Praticar a atividade de jogos que envolvam o raciocínio lógico ajuda a construir novas conexões entre os neurônios fortalecendo as estruturas cerebrais. 

Além disso, evitar o consumo de álcool e substâncias psicoativas, como a maconha, é importante, tendo em vista que, essas drogas provocam alterações no sistema nervoso central tornando as atividades cognitivas mais lentas e, consequentemente, trazendo prejuízos para a memória. 

Aprender um novo idioma também traz grandes benefícios cognitivos, ajudando no aprimoramento da memória. Além disso, podem atrasar o desenvolvimento de doenças como Alzheimer.

A internação é uma opção?

A internação pode ser uma opção em casos de perda de memória grave associada com outros efeitos físicos e motores ou quando os familiares não têm condições para cuidar do parente. 

Quando o sujeito passa a ter sérias implicações na sua capacidade de realizar atividades simples do dia a dia de maneira autônoma, mudanças comportamentais muito bruscas e dificuldade de alimentação, a família pode buscar ajuda em uma clínica que forneça o suporte necessário para o cuidado e bem estar dos pacientes.

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Conclusão

Como vimos, diversas alterações podem levar a manifestação de perda de memória nos sujeitos. É importante ter em mente que nem todo esquecimento está relacionado com a doença de Alzheimer, diferente do que muitas pessoas acreditam.

Uma rede de apoio bem estruturada formada pela família, cuidadores e profissionais da saúde são aspectos essenciais para o andamento do tratamento. Além disso, o diagnóstico bem realizado pode diminuir o sofrimento vivido pelos pacientes, representando a cura de alguns tipos de esquecimento ou o controle e estabilização dos casos que não possuem cura. 

Além disso, buscar as informações corretas sobre os sintomas, as causas, os tipos e todos os mecanismos que estão por trás do esquecimento, são estratégias importantes para fornecer o apoio adequado às pessoas. 

A prevenção é uma atitude que deve ser utilizada por todos, logo, exercitar as atividades cerebrais e manter os processos cognitivos ativos é importante não apenas para evitar este tipo de patologia, mas também para a promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas.



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